A
Escola Estadual Antônio Francisco de Oliveira convidou o Clube de Letras para
um evento literário importante com alunos do Ensino Fundamental. Como eu já
trabalhei nessa escola, logo me prontifiquei para marcar presença; convidei
outros clubistas, mas não puderam - cada um apresentou uma justificativa.
E
lá fui eu. Planejei montanhas de palavras e papéis, mas não deu tempo de muita
coisa não. Procurei dar o recado, da melhor forma possível, dentro do tempo que
me cederam entre as apresentações belíssimas da garotada. Trabalharam muito,
durante a semana! A escola estava toda enfeitada, varais de poesias e
outros textos que se balançavam ao vento, na brisa tímida, concorrente com a
neblina de ontem, à tarde.
Hoje,
domingo, estou curtindo a deliciosa sensação de estar mais uma vez entre alunos
e pais, observando os trabalhos de profissionais responsáveis e comprometidos
com a educação. As crianças declamaram, cantaram e dançaram Natureza, Meio
Ambiente, Brasil, Planeta! Foi muito bom!
E
eu dei meu recado direitinho, falando do Clube de Letras de Sete Lagoas, de
Sangue Novo, deixando para o conhecimento da Escola, quinze exemplares do
Jornalzinho EncontrArte, edição especial por ocasião da Primeira Bienal
de Livros de Sete Lagoas, onde li um pouco sobre o Clube, citando nomes
de clubistas que lá estavam com seus trabalhos, falando um pouquinho ainda
sobre cada um.
Apresentei
depois alguns trabalhos meus, declamando três de meus poemas (Poetando,
Peregrinação e Ser Criança); falei de meus blogs de poemas e crônicas, e li
aquela, que um amigo sempre cita - A Canequinha Amarela.
Incentivei
as crianças a escreverem textos bonitos e guardarem seus escritos, falei de
diversos livros que encadernamos em várias escolas, com trabalhos de alunos e
li dois textos do livro Ponto Luminoso, da E. E. Prof. Júlia Kubitschek,
de Diamantina, de alunos do terceiro e do segundo ano: aquele, falando da
chuva, ao voltar da escola e finalizando com a grande verdade: "É tão bom
a gente ter um lar!" e o segundo (esse, meu aluno) afirmando: "É
impossível você ter um pai melhor que o meu!".
No
final, mostrei alguns livros infantis que eu havia levado para doar e
aproveitei o ensejo para agradecer com os alunos tantas coisas boas que o Papai
do Céu nos proporciona. Foi ótimo! Amei estar de novo em uma escola, com
profissionais comprometidos com seu trabalho, pais marcando presença na escola,
numa tarde de sábado e crianças muito animadas e responsáveis! Obrigada, meu
Deus!!!
Celina
Almeida.