Quando ele resolveu construir sua casa, muitos trouxeram suas opiniões, sugeriram idéias, deram palpites.
Para ficar bem com todos e não ferir a vaidade de ninguém, agradeceu a colaboração e fez a casa dentro de suas posses, de acordo com seus sonhos.
Mas a obra não está completa.
Do lado de dentro, os que moram com ele não estão contentes. Do lado fora, o criticam.
Até hoje ninguém se lembrou de perguntar a ele se está feliz.
Cronipoema do livro, Sal e Pedra de 1996 de Márcio Vicente da Silveira Santos
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