Mestra ímpar entre pensamento e razão, aflora-se sentimentos os mais puros
A variegar ondas de sabedoria no vasto mundo das ideias em letras e cantos
Raiando um sol de prudência e estilo no plantio da cadência sob encantos.
Inspirada sempre em notas de simplicidade, é diva viva no divã do Eterno Pai
Zelando na sintonia dos astros que engalana sua participação na plena pureza
A fortalecer laços e abraços no canto dos belos rouxinóis em infinita grandeza.
Desde moça, à madureza do juízo, se fez fluir sazonados frutos intelectuais
A conquistar um lugar de maestria ensinando-nos e aprendendo mais e mais.
Cativante nos gestos, na maneira de ser e ter sensitivo seu coração
Orquestra com idealismo, os urais das letras em acordes harmoniosos
Nunca dantes demonstrados com tanto altruísmo em sons substanciosos
Cantando em estilos de sobranceira cadência com os velutíneos do Senhor.
Encanta no dedilhar magistral como matrona, menina como também mulher
Impulsiona o valor intelectual no poetar do canto das miríades angelicais
Combinando graça de um ser em que também jornadeia em árias musicais.
A poetisa então surge, no espaço seu, próprio, a demandar amor e fascínio
Onde não deixa de magnetizar-nos com suas notas em seleto e farto escrínio.
Peregrina autêntica, filha amada, ama os seus, adota-os como filhos de Deus
Entrega-se ao oceano das virtudes inerentes às venerandas da caridade
Recolhe e acolhe os desvalidos da sorte em silêncio, com religiosidade
Especializa-se em granjear paz de espírito na paz dos filhos que não são seus.
Inspeciona os lauréis da decência espiritual encantando-nos em rimas e versos
Ressurge, pronta, qual fênix das letras, irradiando nas dobras da eternidade
A luz que viceja do trono de Deus nas mesclas da Sua misericordiosa bondade.
César Emmanuel
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